terça-feira, 24 de maio de 2011

Tecnologias da informação e comunicação: uma interface

Já se formou um consenso sobre o avanço das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e as potencialidades educativas desse campo. MARINS e COSTA, no texto Ambientes Virtuais de Aprendizagem[1] iniciam seu estudo destacando que “muitos educadores passaram a acreditar na possibilidade do uso dessas tecnologias em Educação”.

A força alcançada pelo uso dos recursos da web para a educação é também corroborada na divulgação cada vez mais frequente de meios instrumentais para inventivar o uso dos ambientes virtuais em favor da educação, bem como em divulgar as ferramentas disponíveis. Tal postura pode ser exemplificada no post que disponibilizou o endereço https://www.institutoclaro.org.br/banco_arquivos/Cartilha.pdf[3], no qual uma cartilha é apresentada. A cartilha fala acerca das ferramentas, seu uso e elenca várias modelos de ferramentas.

Com o mesmo objetivo, ou seja, com o intuito de estimular o uso pedagógico das inúmeras ferramentas disponíveis e, sobretudo, gratuitas, o Departamento de Tecnologia do Colégio Santo Agostinho criou um blog voltado para a formação didática e o aperfeiçoamento dos professores. Salientando que “boa parte dos alunos já conhece ou usa essas ferramentas”, o autor se dirige ao professor propondo-lhe o “como usar e o para que usar” como eixo da parte pedagógica que deve ser planejada[4]. Ele apresenta várias e atualizadíssimas ferramentas da web. Discute o que é e os usos Twitter, webquest, Hagáquê (HQ), sobre a ferramenta Prezi, hiperlinks em power point, blog, além de disponibilizar vídeos do YouTube. Tudo isso para aperfeiçoar o professor no uso de tais ferramentas. Didaticamente o intuído é o de fomentar o debate entre os alunos e desenvolver o poder de síntese.

A página também dispõe de vídeos-aula para conhecer e usar as ferramentas, como a chamada para os HQ “conheça o software Hagáquê, uma excelente opção livre para criação e edição de histórias em quadrinhos”[5].

É indubitável que a revolução tecnológica e de comunicação não pode, e nem é, ignorada pela educação. COSTA e MARINS no texto sobre as Ferramentas da Web2.0[6] e as comunidades práticas salientam que a web 2.0 é mais uma postura do que uma transformação tecnológica, propriamente dita. Utilizando-se da epígrafe “ ...é impossível ser feliz sozinho”, elas salientam o caráter coletivo e associativo das ferramentas, bem como a formação de redes.

Afirmando que a “Web 2.0 é muito mais que tecnologia, é também uma questão de atitude”, que deve buscar a agilidade de desenvolvimento e ousar um pouco ou bastante mais, para aproveitar as “possibilidades da visão da Web como plataforma para facilitar a vida do usuário”[7], os autores associam as atitudes com as comunidades práticas. Tais comunidades vivem fase de formação e se constroem a partir da identificação de interesses, aproximações, estreitamento de relações, constituindo a sociabilidade em rede. Os grupos de aprendizagem são também uma forma de sociabilidade em rede, ou seja, uma comunidade prática e, isso, as atitudades educativas muito tem explorado. A EAD se encaixa nesse contexto utilizando-se das ferramentas disponíveis para ofertar e ampliar os níveis de educação e aperfeiçoamento de profissionais.

Nesse sentido, MARINS e COSTA ainda destacam que “mais recentem ente, pesquisas educacionais começaram a explorar uma combinação das TIC com a aprendizagem colaborativa”. Elas se apoiam em Janssen et al., 2007 para defender que os estudos na área tem demonstrado que “o uso das ferramentas de colaboração pode ter efeitos positivos em educação e que a visualização da participação dos elementos do grupo pode contribuir para o sucesso da aprendizagem”[8].

Diante de tantos desafios surge a principal questão: Como garantir que os usos das ferramentas em educação trabalhem em função dos objetivos de conteúdos a ser discutidos, evitando –se o uso da web e ou de suas ferramentas não se esgotem em si mesmos? Nas palavras das autoras “entretanto, novos questionamentos se colocam”. E perguntam: “como abordar o uso educacional da WEB 2.0 de modo mais motivador para os alunos de maneira que o foco não recaia sobre a metodologia, mas sim, nos temas trabalhados?” [9]

Referências Bibliográficas

COSTA, Rosa E.M. e MARINS, Vânia. Aula 4a – Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática. Disponível em http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333, dia 09 de maio de 2011.

MARINS Vânia e COSTA Rosa E. M. Aula 4b - Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Consultado em http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333, dia 09 de maio de 2011.

www.csadetec.blogspot.com, consultado em 11 de maio de 2011.

https://www.institutoclaro.org.br/banco_arquivos/Cartilha.pdf.



[1] Disponível em http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333, dia 09 de maio de 2011.

[2] Citado em http://www.lanteuff.org/moodle/mod/forum/discuss.php?d=20677, consultado em 12 de maio de 2011.

[3] Citado em http://www.lanteuff.org/moodle/mod/forum/discuss.php?d=20677, consultado em 12 de maio de 2011.

[4] www.csadetec.blogspot.com, consultado em 11 de maio de 2011.

[5] www.csadetec.blogspot.com, consultado em 11 de maio de 2011.

[6] COSTA, Rosa E.M. e MARINS, Vânia. Aula 4a – Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática. Disponível em http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333, dia 09 de maio de 2011.

[7] COSTA, Rosa E.M. e MARINS, Vânia. Aula 4a – Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática. p.2. Disponível em http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333, dia 09 de maio de 2011.

[8]MARINS Vânia e COSTA Rosa E. M. Aula 4b - Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Disponível em http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333, dia 09 de maio de 2011

[9] COSTA, Rosa E.M. e MARINS, Vânia. Aula 4a – Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática. p.6. Disponível em http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333, dia 09 de maio de 2011.